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Amy - Melhor Documentário 2016

  • Luana Alves
  • 15 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

documentário Amy

We only said goodbye with words

Nós nos despedimos apenas com palavras

I died a hundred times

Eu morri umas cem vezes

You go back to her

Você voltou para ela

And I go back to black

E eu volto para a escuridão

Hey!

Pra mim documentários são todos iguais. Alguns vídeos e fotos da pessoa documentada em diversas situações, pessoas próximas dando depoimentos emocionados acerca da grande pessoa que fulano era e uma musiquinha triste de fundo pra te fazer entrar no clima.

Senhores Acadêmicos (não os do Tucuruvi, os da Academy of Motion Picture Arts and Sciences mesmo), quais são os critérios usados para definir o melhor documentário? Acredito eu que seja apenas o tema abordado, já que são abordados todos da mesma forma. #aLeiga

Se este for o critério usado pela Academia, concordo com o Oscar de Melhor Documentário para Amy, em 2016. Afinal, ela foi uma pessoa bem intensa e interessante. Não que eu seja uma grande fã de Rehab, mas que a Amy era uma figura, ah! Isso era. Aquele penteado dos anos 50, aquele delineado estilo chifre de boi, sua magreza e um copo sempre em mãos compunha o cenário para uma garota inglesa extremamente corajosa soltar a voz (e que voz!) e fazer o mundo todo voltar a ouvir Jazz.

Quantos artistas podemos afirmar que não foram moldados pelo show business? Podemos contar nos dedos. Personal Stylist, corte de cabelo visagista, maquiadores, dentistas com seus implantes e clareamentos, silicone, malhação pesada, alimentação orgânica, trilhões de tratamentos estéticos, etc, tudo faz parte do dia-a-dia dos famosos. A Amy ia na contramão de tudo isso. Ela era ela. A garota de dentes separados, com a voz forte, que queria cantar jazz num mundo pop e adorava sua sapatilha esfolada. E ela encarou o mundo assim, como quis. E chegou ao topo por isso, por não ter vendido a sua alma, ter acreditado em quem ela era.

Deixando de lado todos os vícios da Amy e de como o Blake parece ter tido uma influência ruim no comportamento dela (pelo menos é isso que o documentário quer mostrar: Que devido a negligência dos pais da Amy e de sua relação com um bad boy, ela entrou num caminho escuro e sem volta. Vale salientar que “Enquanto o leão não aprender a escrever, será sempre o caçador o glorificado!” Então não dá pra julgar como fato uma história recortada e costurada...) acho que o que valeu na vida da Amy, o que ficou, foi sua capacidade de amar sem medidas e sua coragem de ser. E graças à essas duas coisas, surgiu sua arte atemporal (Back to Black), que a eternizará.

(×_×;)

 
 
 

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