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Anjo da Escuridão

  • Luana Alves
  • 17 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Hey!


Variando o estilo de leitura que sou mais acostumada comprei Anjo da Escuridão, um livro policial bem intrigante.

Sidney Sheldon faleceu em 2007 e alguns esboços de livros não terminados foram estregues para Tilly, uma espécie de pupila de Sheldon, finalizá-los. Gostaria muito de saber até onde o enredo é do Sheldon e quais partes da trama foram construídas pela Tilly. Como isso não fica tão óbvio, concluímos que Tilly escreve tão bem romances policiais como seu mestre.


Danny McGuire é o detetive responsável por solucionar um caso brutal. Ao chegar na cena do crime ele se depara com um homem, já idoso, praticamente decapitado e amarrado a sua jovem e bela esposa, com marcas claras de ter sido violentamente estuprada. Angela Jakes – a viúva, porém, sobrevive. O detetive se vê hipnotizado pelos olhos de chocolate derretido de Angela e se esforça ao máximo para pegar o culpado pelo crime. As coisas não dão certo para Danny, já que Angela doa toda a fortuna que herdou para instituições de caridade e desaparece.

Depois de dez anos, Danny já conseguiu superar aquela frustração e está vivendo muito bem na França, casado e trabalhando na Interpol, quando Matt, filho de Andrew Jakes aparece querendo reabrir o caso. Ele traz a atenção de Danny que não foi um crime isolado, mas que há um padrão. Houve outros dois assassinatos, agora em Londres e Paris, de homens velhos e ricos, casados com mulheres muito mais jovens que foram estupradas, sobreviveram; herdaram todo o dinheiro, doaram e desapareceram.

Não chega a ser um grandeee suspense, pois desde o primeiro assassinato já temos fortes desconfianças sobre quem seria o culpado pelo crime. Mesmo assim, a cada novo crime, a cada nova revelação, vamos ficando confusos e querendo entender os motivos por trás dos assassinatos, o porquê da submissão do cúmplice.


O ponto alto do livro é o julgamento, com seus advogados de defesa/ acusação entrevistando testemunhas e transformando o julgamento numa grande peça teatral que poderá culminar em pena de morte. O final também é bom, surpreendente até, e nos faz acompanhar a vida dos personagens por um período mesmo depois que os crimes foram solucionados.


O ponto fraco é que ele muda de país, de ano, de personagens centrais a cada capítulo. Fica confuso e difícil de se situar. O encantamento sobrenatural que Angela, assim como as outras esposas, causa nos homens é difícil de engolir.


Acredito que daria uma boa adaptação pros cinemas. Alô Hollywood!

_〆(。。)

 
 
 

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