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[Resenha] O visconde que me amava - Julia Quinn

  • Luana Alves
  • 18 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura


Hey!


Terminei de ler o segundo livro da série Os Bridgertons – O Visconde que me amava. Estava esperando um romance levinho, fluído, com humor e encontrei tudo isso. Mas não é só isso. Julia Quinn ainda nos faz encarar a realidade de muitos de nós, trazendo à tona problemas comuns: Como lidar com a morte prematura dos pais, questões de insegurança e baixa auto-estima, traumas de infância e por aí vai...

Em O Duque e Eu conhecemos Anthony Bridgerton, o mais velho de oito filhos e que herdou o título de Visconde do pai. Anthony já havia se mostrado um sujeito que coloca a família em primeiro lugar, levando muito a sério as responsabilidades que recebeu após a morte prematura do pai. Embora seja muito responsável, fica claro também que ele mantém um espírito jovem e galhofeiro, libertino até.

Peguei o livro com a seguinte previsão: Não estava esperando corações e flores dele e se a autora fosse coerente no livro em que Anthony é o protagonista, este seria menos romântico e menos engraçado que o primeiro livro da série. E sim, galera, ela é coerente.



TÍTULO: O visconde que me amava

AUTORA: Julia Quinn

EDITORA: Arqueiro

PÁGINAS: 288

GÊNERO: Romance de época

Desde a morte do pai, Anthony tinha a certeza que nunca iria superá-lo. Ele nunca seria um homem tão bom quanto o pai fora e nem superaria o pai em idade. Edmund Bridgerton morreu com apenas 38 anos, e agora com 29, Anthony estava mais ciente que nunca de sua mortalidade. Ciente de que a sua vida duraria pouco, o jovem visconde decide que está na hora de instituir sua própria família. Ele precisa gerar um herdeiro e está ficando sem tempo. O plano de Anthony, porém, é casar sem amor.

“Mas o amor era o inimigo dos mortais. Era a única coisa capaz de tornar o restante de seus anos intoleráveis – provar da felicidade e saber que ela lhe seria arrancada. Talvez tenhasido por isso que, quando Anthony enfim reagiu às palavras dela, não a puxou para si e a beijou até deixa-la sem ar, nem pressionou os lábios contra seu ouvido e incendiou a pele dela com seu hálito...”


Logo ele decide que sua esposa será Edwina Sheffield, a debutante mais linda e desejada da estação.


“O motivo por que elegera Edwina era justamente saber que nunca poderia amá-la. Gostava dela, respeitava-a e tinha confiança em que seria uma excelente mãe para seus herdeiros, mas nunca chegaria a amá-la. A centelha simplesmente não tinha se acendido.”


Entretanto, a irmã de Edwina – Kate Sheffield, ouviu boatos que Anthony era um safado incorrigível e estava decidida a proteger a irmã mais nova das garras dele. Suas tentativas de manter o Visconde longe da caçula, porém, acabaram aproximando os dois (Jura? Kkk).


“Ela erguera o rosto na direção do sol e refestelava-se com seu calor. Por um instante desconcertante, Anthony sentiu... alguma coisa.”


“Ora, por que, por que, porque ele tinha que ser tão educado? Por que não podia apenas continuar a ser o libertino charmoso e superficial que acreditara que era? Agora ele também tinha se transformado em outra coisa, uma pessoa da qual ela temia aprender a gostar.”


OPINIÃO DO USO: Senti, em alguns momentos, que estava tendo um déjà vu de O Duque e Eu. Os acontecimentos ocorrem de forma parecida e o tempo da narrativa parece ser o mesmo. Embora os receios do Simon sejam diferentes dos motivos de Anthony, tudo acabou ficando parecido. Até terminar o livro fiquei muito insatisfeita com a questão da abelha (Hein? Abelha mesmo, jura? {Isso em todas as vezes que a tal abelha apareceu}), mas a autora escreve uma nota no final explicando suas razões. Não achei mais aceitável depois disso, mas gostei mais da Julia Quinn depois da carta.

Gostei da Kate, achei ela forte apesar da insegurança e a entendi completamente. Torci por ela e vibrei com ela, mesmo ela parecendo infantil algumas vezes.

Enxerguei mais pontos negativos no segundo livro dos Bridgertons, mas isso não significa que é um livro ruim. É um livro muito bom, com a narrativa cativante, personagens com uma personalidade bem construída e alguns pontos negativos. Mas é claro que vale a leitura.


Resenha do livro anterior:



d=(´▽`)=b

 
 
 

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