Alice Através do Espelho
- Luana Alves
- 27 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

Hey!
Embora o mundo da fantasia abra uma infinidade de possibilidades, achava que já não havia muito para abordar (ou surpreender) no País das Maravilhas.
Mas amo o universo criado por Lewis Carrol e tão bem transfigurado por Tim Burton. Como o diretor seria outro, imaginei que não haveria uma nova proposta visual, que ele seguiria articulando o mundo subterrâneo já idealizado por Burton.
E é isso mesmo que acontece. Embora não tenha muita inovação visual, o filme não decepciona nas cenas mais mirabolantes, como as viagens no tempo.
A ideia é a seguinte: Alice, atual capitã do navio Maravilha, retorna à Londres onde se depara com um mundo machista e a mãe passando por dificuldades financeiras. Logo, ela é atraída para o País da Maravilhas e encontra o Chapeleiro doente, muito deprimido, pois acredita que sua família está viva e ninguém acredita nele. Alice decide encabeçar a tarefa de voltar no tempo e salvar a família do Chapeleiro, pois acredita que esta é a única maneira de salvá-lo. E aí ela vai até o Tempo, sim, ele é uma pessoa. E o Tempo, implacável e infinito, não quer colaborar com a missão de Alice, tornando aquela viagem uma verdadeira aventura.
O Chapeleiro continua a coisinha mais linda do mundo. Gente, como amo esse personagem! A “muiteza” dele está presente em todas as cenas. Amo e amo. A Rainha vermelha assume uma humanidade não vista no primeiro filme, temos uns vislumbres da sua infância e entendemos a rivalidade dela com Mirana, a Rainha Branca. Ela continua divertida e carismática apesar de ser encarregada das maldades da trama. O Tempo está fantástico. Suas falas são carregadas de arrogância e humor, e a cena dele com o Chapeleiro, um pouco antes da hora do chá, é uma das melhores do filme.
O Chapeleiro é, sem dúvida, o grande nome do filme, deixando até o nome da atriz que interpreta a Alice atrás do de Johnny Depp nos créditos.
Além de tudo isso, o filme tem uma mensagem bastante positiva e feminista, com a Alice repetindo o tempo todo que “o impossível não existe.”
Alice Através do Espelho está divertido e menos rebuscado que o primeiro. Com menos informações para passar e menos personagens para apresentar a história flui melhor. Gente, corre ver o Chapeleiro!
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