Como eu era antes de você - O Filme
- Luana Alves
- 11 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Hey!
Quem disse que a ansiosa aqui conseguiu esperar até o dia 16 para a estreia de Como eu Era Antes de Você nos cinemas? Aproveitei da bondade do marido, que contagiado pelo mês de aniversário de casamento está um docinho, e partimos para ver a pré-estreia.
Comecei a fazer resenhas depois de ler o livro da Jojo Moyes, Como eu Era Antes de Você, então nunca escrevi nada sobre ele aqui. Mas resenhei Depois de Você, a sequência do livro. Você vai encontrá-la AQUI.
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Se você está ouvindo falar sobre o filme, mas não leu o livro, aqui vai a sinopse sem spoilers:
Louisa Clark é uma mulher de 26 anos bastante satisfeita com sua vida. Trabalha perto de casa como atendente em um café, é namorada de Patrick há 7 anos, mora com a família e é responsável, em parte, pelo sustento deles. Para ela está tudo bem, não tem grandes aspirações para o futuro mesmo. Tudo começa a mudar quando o café em que trabalha fecha as portas, e ela precisa desesperadamente encontrar um outro emprego. Por não ter um currículo invejável, Lou tenta vários trabalhos até ir trabalhar para os Traynor. A função de Lou é fazer companhia para Will Traynor que há dois anos, por conta de um acidente, ficou tetraplégico. A condição de Will, jovem, podre de rico, antes do acidente extremamente ativo e aventureiro, o deixa muito amargurado, e ele desconta em Louisa todo seu sarcasmo, mau humor e descontentamento com o mundo. Porém, com o passar dos dias, aquela garota simples e com roupas malucas acaba conquistando a simpatia do chefe. Essa amizade traz mais cor para o dia-a-dia tão monótono de Will, e a convivência com um homem tão inteligente, vivido, cult, traz muitas possibilidades para a vida de Lou. Definitivamente, Will muda a vida de Lou. Mas será que Lou conseguirá fazer Will mudar de ideia a respeito de sua própria vida, agora reduzida à uma cadeira?
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Agora vamos falar sobre o filme, sob a visão de quem leu o livro:
Estava muito apreensiva em conferir o resultado do filme da Warner Bros e dirigido por Thea Sharrock. Sabe aquela prece silenciosa “por favor, não estrague essa história, por favor, não estrague essa história (repetida ao infinito)”? Era assim que eu me encontrava enquanto rolavam os trailers.
Mas não, gente, a história continua toda ali. O filme está muito fiel ao livro. E isso é um alívio tão grande!
A atuação do Sam Claflin está IMPECÁVEL! A impressão é que eu conheci o Will, sabe? Aquele de quem tinha ouvido falar... Agora eu sei qual é o rosto e como é o sorriso dele. Ele conseguiu passar toda a dor, física e emocional, de se estar aprisionado a uma cadeira de rodas. Já amava o Will, agora o amo mais.
A Emília Clarke está fofa. Louquinha e com um figurino muito Lou (de Louisa e de Louco). Quero pelo menos uns 3 pares de sapato que ela usou! Cheia de vida, de energia, de disposição para fazer a diferença na vida do patrão. O olho dela brilha diante da figura de Will, e a gente consegue enxergar amor ali. Uma coisa que me incomodou um pouco, que eu não tinha percebido na atriz até então, é o balé que ela faz com a testa. Hahaha. Ela é extremamente expressiva, e torcendo a testa - o olhar está triste, e retorcendo a testa - o olhar está feliz, e contorcendo a testa - o rosto está animado. Sendo assim, é muito fácil identificar os sentimentos dela, porém, tornou a personagem um tanto caricata.
A cena do carro, depois que eles voltam do Concerto, está linda. Assim como a dança no casamento da Alícia.

E a parte final, que você sabe o que acontece, eu chorei (na verdade, eu comecei a chorar quando ainda estavam felizes na viagem. Mas eu sou um pouco emotiva demais, e choro por antecipação, então desconsidere). E todos que estavam ao meu redor choraram também (na parte que era pra chorar mesmo).
Não que o filme conseguiu mexer com os meus sentimentos como o livro, onde a gente acompanha os sentimentos dos personagens, mas me emocionou. Então, não foi uma decepção.
O filme tem 1h 50m. Sendo assim, é um pouco corrido. Deixa de mostrar algumas mudanças que a Lou teve, como sair da casa dos pais. E o motivo pelo qual a Lou ficou tão conformada diante de sua realidade tão pequena também ficou de fora. Como eu li o livro, consegui acompanhar todas as informações e nuances sem problema. Mas não sei se para alguém que não leu se as coisas ficaram tão claras e profundas.
Resumindo: É um filme lindo, com atores que personificaram muito bem os personagens, com cenário e figurino muito bons, e com aquela mensagem de que algumas pessoas entram na sua vida para expandir seu universo. Pode assistir sem medo, o que lemos e o que sentimos está ali.
(づ。◕‿‿◕。)づ

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