Truque de Mestre - O 2º Ato
- Luana Alves
- 15 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Hey!
Sabe um filme que te empolga a ponto de te deixar extasiada? Pois bem, foi o que aconteceu comigo assistindo a Truque de Mestre I. As luzes, a música, as apresentações grandiosas, mágicas surreais (essas duas palavras juntas são redundância?) e um final surpreendente me fizeram amar e indicar o filme para todo mundo.
Aí, quando vi o cartaz de Truque de Mestre – O Segundo Ato tive um pequeno infarto. Os Cavaleiros voltaram! E que cartaz promocional mais lindo! Expectativa lá em cima, nachos numa mão, ingresso na outra e vamos ver a mágica acontecer.
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Daniel Atlas, Jack Wilder e Merritt McKinney (Henley [a bonitona] não volta para o II) estão um tanto descontentes com O Olho. Após o Grand Finale, eles vivem escondidos e aguardando orientações de Dylan Rhodes, que tem se esforçado para mantê-los longe da mira do FBI. Mas logo eles recebem instruções para desmascarar um gênio da informática, que pretende usar um novo lançamento tecnológico para roubar dados de cada ser humano conectado à internet. Nossos três cavaleiros com a adição de Lola (bem menos atraente que a Henley, mas infinitamente mais legal) montam um novo show, mas dessa vez o final não sai como o esperado. Eles são raptados (e esse é um dos momentos mágicos, que faz a gente coçar a cabeça e tentar encontrar lógica) por um inimigo oculto e obrigados a orquestrar um grande roubo, utilizando suas habilidades de enganação para tal. Mas os 4 Cavaleiros não se dão por vencidos, e planejam um grande espetáculo para limparem seus nomes e prenderem os verdadeiros culpados. Uma trama movida à vingança para todo lado e com altas doses de surpresa.
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Pontos positivos: o Mark Ruffalo (como Dylan, mas talvez você o conheça melhor como Hulk) e Dave Franco (como Jack). O Mark porque parece que ele está sempre muito perto de ter um colapso nervoso. Um olhar tremulo, fios grisalhos estrategicamente colocados na lateral de sua cabeça e um terno alinhado mas nem tanto, compõem com louvor o personagem. Eu sempre fico esperando ele pirar (como Hulk ou como qualquer outro personagem). Ele sempre dá impressão que guarda um segredo e vai te surpreender a qualquer momento. Já o Dave Franco, ah, o Dave! Que sorriso é aquele, minha gente? E a pinta de pilantra? Me conquista. DNA abençoado.

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A atuação do Daniel Radcliffe está muito boa. Um certo ar de sociopata combinando com um terno claro e mocassim sem meia. Ele me convenceu de que se diverte sendo mau.
Pontos negativos: Senti falta de mágica, daquelas que você fica assim “Ahn? Como pode ser?”, seguida de uma explicação bastante lógica de como conseguiram realizar a proeza. Na maior parte, os truques apresentados no filme são pequenos. Não precisaria dos Cavaleiros para isso, qualquer mágico amador faria. Fiquei, a maior parte do tempo, esperando a mágica acontecer. Frustrante.
A ausência da Henley, o fato de Alma Dray não ser nem sequer mencionada, a atuação ambígua de Thaddeus Bradley (que me fez repensar em toda a história apresentada no primeiro filme e ficar com a sensação de que não fez sentido) e a participação tão secundária do Dylan, me fizeram desgostar um pouco do resultado final.
A expectativa tá ali, as luzes aparecem em certo momento, a música está certa, a gente entra no clima, mas a mágica não acontece. De 10? Dou 7. E se não fosse o charme do Dave, talvez seria 6.
(・・。)ゞ

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