Procurando Dory
- Luana Alves
- 13 de jul. de 2016
- 3 min de leitura
Hey!
Esperei treze anos para poder ver uma sequência do filme do Nemo. Nem preciso dizer o quanto estava ansiosa para ver Procurando Dory, que estreou dia 30 de junho, e só conseguimos ir agora ao cinema. Além de pegar uma gripe debilitante, as sessões aqui na minha cidade estavam com ingressos esgotados e por isso não tínhamos assistido ainda. Mas hoje deu certo (em outra cidade, porque aqui em Jaboticabal os ingressos esgotaram de novo).
Vi pela internet que Procurando Dory já havia superado a bilheteria de Guerra Civil nos EUA, e fiquei tipo “Ãhn?” Mas a julgar pelas repetidas sessões com lotação máxima por aqui e pelo sucesso de Procurando Nemo, acabei acreditando. E hoje, ao assistir a nova animação da Disney + Pixar, deu pra entender os motivos.
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Procurando Dory se passa 1 ano após as aventuras de Marlin em mar aberto para encontrar Nemo. Dory, após ajuda-los, se torna uma amiga querida, talvez mais do que isso, parte da família mesmo e passa a viver perto deles. A vida na anêmona anda bem tranquila até Dory ter uma lembrança de seus pais e decidir que precisa encontra-los. Claro que ir para o outro lado do oceano sozinha seria uma tarefa muito difícil para uma peixinha que sofre de perda de memória recente, assim, Nemo e Marlin decidem ir junto com ela, para relembrá-la da missão de tempos em tempos. Mas, a vida longe dos recifes é bem perigosa e todo tipo de coisa acontece com nossos amiguinhos aquáticos. Dory vai tendo flashes de sua infância, reencontra amigos, faz novas parcerias e não vai desistir até encontrar seus pais.
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A animação segue o mesmo primor de Procurando Nemo. Está lindo de ver! Cores, movimentos, texturas, tudo te leva para o fundo do mar com muita veracidade. A Dory é uma figura à parte, engraçada, ingênua e doce.
Conhecemos novos personagens, como um polvo mal humorado, chamado Hank. Ele é super rabugento, mas muito carismático. Hank usa suas habilidades de camuflagem para ajudar Dory, e graças aos seus 3 corações, acaba se apegando à linda peixinha azul.

Alerta de fofurice: Aparecem muitas lontras. E existe coisa mais fofinha do que lontras? Queria um caminhão cheio delas pra mim!

E claro que tem toda a parte mais séria, que nos faz pensar sobre um monte de coisa. Dory tem problemas de memória, aparece um personagem com problemas de visão, um outro que não confia em suas habilidades e outro que está tão traumatizado que quer fugir. Parece a vida real, não é? Pois é isso, Procurando Dory aborda assuntos sérios com muita leveza, mas não deixa de ser educativo.
Não conheço ninguém com perda de memória recente, mas já vi como perder a memória pode ser devastador e doloroso. Ver suas lembranças desaparecendo e aos poucos sua identidade ruir é um processo lento e cruel. Mas assim como destacado no filme, quando se é amado, querido e cuidado, fica mais suportável. E por que não dizer mais fácil? Uma família amorosa, amigos dispostos, um lugar para chamar de lar, faz toda a diferença em como conviveremos com os problemas, sejam eles quais forem.

Procurando Dory te faz rir e te faz querer sair do cinema abraçando todos aqueles que você ama, aqueles que estão do seu lado, que nadam com você.
Se eu fosse você iria assistir logo. Ah, e compra seu ingresso com antecedência, porque pode acabar.
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Ah, antes de começar o filme tem um curta metragem extremamente fofo também, chamado Piper. É sobre um passarinho que está começando a se aventurar pelo mundo. Lindo, lindo. Claro que estou torcendo para que vire um longa.

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