Top 5 animações!
- Luana Alves
- 31 de jul. de 2016
- 6 min de leitura
Amo animações! Assisto todas e, geralmente, me divirto muito. Então, separar só 5 para comentar aqui foi uma tarefa muito difícil.

Mas procurei lembrar daquelas que assisti mais de uma vez e se as emoções continuavam tão fortes quanto da 1ª vez que assisti. Meu TOP 5 ficou assim:
O Rei Leão
Data de lançamento 8 de julho de 1994 (1h 29min)
Direção: Roger Allers,
Estúdios: Disney
SINOPSE OFICIAL:
Mufasa, o Rei Leão, e a rainha Sarabi apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki, mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.
MINHA OPINIÃO:
Quando foi lançado eu era bem pivetinha. Me lembro de como fiquei encantada com os animais da savana, as cores, os sons. A música do início do filme, Ciclo da Vida, me arrepia até hoje.
Além disso, o Mufasa é um monarca de primeira, honrado, digno, sério, bom pai. O Simba tem muito carisma, é uma criança com sentimentos e atitudes de criança. A cena em que o Mufasa morre me faz chorar até hoje e estaria facilmente no meu ranking de cenas mais emocionantes da história do cinema.

Depois acompanhamos o pequeno Simba lidando com a culpa (tadinho!) e como ele encontra o Timão e o Pumba, que foram tão fantásticos que ganharam grande destaque (quem não se lembra do Hakuna Matata?) e me divertiram no Disney Cruj por muito tempo.
O Rei Leão é um filme que vejo de tempos em tempos e que continua despertando as mesmas emoções de quando era uma garotinha. Com certeza é um dos filmes que verei com meus filhos.
Anastasia
Data de lançamento: 21 de novembro de 1997
Direção: Don Bluth e Gary Goldman.
Estúdios: Fox
SINOPSE OFICIAL:
Aparentemente o Czar e toda a sua família morreram durante a Revolução Russa, mas após alguns anos surge um boato de que a Princesa Anastasia teria sobrevivido. Como sua avó, a grã-duquesa imperial que vive em Paris, ofereceu uma recompensa de 10 milhões de rublos para quem encontrasse sua neta, apareceram várias "Anastasias" sonhando ficar com a recompensa. Em Moscou, Dimitri e Vladimir se esforçam para encontrar uma jovem que se aparente com a princesa desaparecida e, assim, possam ganhar a recompensa. Quando estão quase desistindo encontram Anya, uma jovem órfã que não se lembra do seu passado mas tem tudo para se fazer passar por Anastasia. Assim, começam a ensaiá-la e rumam para Paris, mas gradativamente Dimitri passa a acreditar que Anya é realmente a princesa.
MINHA OPINIÃO:
Sempre ficava revoltada por não ouvir a Anastásia ser citada entre as princesas Disney. Aí descobri que o filme não é da Disney (ainda é difícil acreditar, tinha todos os elementos para ser...). Ainda assim, a Anastásia continua sendo uma das minhas princesas favoritas e o motivo principal para isso é que ela realmente existiu. Infelizmente, a dinastia Romanov teve um fim bem trágico (O último czar Romanov que a Rússia teve foi Nicolau II, assassinado junto com sua esposa e filhos no porão da casa Ipatiev na cidade de Ecaterimburgo, em julho de 1918, após a revolução de 1917, liderada pelos bolcheviques. Houve boatos de que a Grã-duquesa Anastácia, filha do último soberano da Rússia, o Czar Nicolau II, sobrevivera ao massacre e estaria viva, mas cientistas provaram que se tratava de uma burla. Fonte: Wikipedia), mas pegarem um boato real, de que a grã-duquesa estaria viva, e transformarem num filme com final *Ownt* é incrível e deixaria os Romanov muito felizes, tenho certeza.
A jovem criada num orfanato, bonita e geniosa, topa fazer parte de um plano para se passar pela Grã-duquesa. Dimitri (ele deve ter sido meu primeiro amor da ficção) é encarregado de ajudá-la a desenvolver boas maneiras necessárias para se passar por alguém da nobreza e eles acabam se apaixonando de um modo muito fofo.

Mas ele é um golpista e ela tem, de fato, sangue azul. Isso rende cenas lindas. As músicas do filme também grudam na cabeça, tanto que “De volta ao passado” recebeu indicação para Melhor Canção Original.
UP – Altas Aventuras
Data de lançamento 4 de setembro de 2009 (1h 35min)
Direção: Pete Docter, Bob Peterson
Estúdios: Disney Pixar
SINOPSE OFICIAL:
Carl Fredricksen é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell,um menino de 8 anos.
MINHA OPINIÃO:
Up! foi uma surpresa muito agradável para mim. Logo no ínico fiquei encantada por Carl, e creio que a dublagem do Chico Anísio tenha tido uma grande influência nisso. Um velho ranzinza, com uma personalidade bastante introvertida e completamente apaixonado por sua amiga de infância e esposa. Nem preciso dizer que chorei litros com a cena:
A casa voar com balões, o Russel (que lembra a personalidade da Ellie quando era menina), a Narceja e o cachorro que fala compõem o filme com humor e com graça.

Ver a relação que o Russel e o Carl desenvolveram, um suprindo o buraco da vida do outro, encheu meu coração com algo bom. Talvez seja esperança, de que pessoas do bem estão destinadas a se encontrar.
E é um filme tão bom, mas tão bom, que concorreu ao Oscar na categoria Melhor Filme.
Frozen - Uma Aventura Congelante
Data de lançamento 3 de janeiro de 2014 (1h 42min)
Direção: Chris Buck, Jennifer Lee
Estúdios: Disney
SINOPSE OFICIAL
A caçula Anna adora sua irmã Elsa, mas um acidente envolvendo os poderes especiais da mais velha, durante a infância, fez com que os pais as mantivessem afastadas. Após a morte deles, as duas cresceram isoladas no castelo da família, até o dia em que Elsa deveria assumir o reinado de Arendell. Com o reencontro das duas, um novo acidente acontece e ela decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino. É quando Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para encontrar a irmã e acabar com o frio.
MINHA OPINIÃO:
Sim, a Ana e sua busca pelo amor é bem ridículo. Mas o amor que ela tem pela irmã é incrível. A Elsa e seus conflitos, entre aceitar quem realmente é ou se esconder, é uma excelente metáfora para vários conflitos que enfrentamos no dia-a-dia. Aquela vozinha interna que às vezes sussurra pra gente “dane-se, mete gelo em tudo. Congela o mundo mesmo!” contra o sentimento de fazer o que é melhor para os outros em detrimento de nossas próprias vontades. E tem o Olaf. Ahhh, o Olaf. Pode ser a dublagem do Fábio Porchat, mas fiquei completamente encantado por aquele boneco de neve que adora abraços quentinhos e quer saber como é o verão.

Nem preciso falar que venceu o Oscar de melhor filme de animação e Melhor Canção Original (Let it Go).
Divertida Mente
Data de lançamento 18 de junho de 2015 (1h 35min)
Direção: Pete Docter
Estúdios: Disney Pixar
SINOPSE OFICIAL:
Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle - e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.
MINHA OPINIÃO:
A maneira como o filme aborda as emoções humanas é muito, muito legal. Os pilares que constroem nossa personalidade, memórias fixas e as que se apagam com o tempo, a alegria fazendo pouco caso da tristeza e até aquelas músicas que grudam na nossa cabeça e não saem por nada. A Riley e seus conflitos completamente adequados para uma garota de 11 anos, seus problemas com os pais, a vergonha de chegar numa escola nova, mudar de cidade... Entendemos todo chilique que ela dá. E vemos as emoções dela lidando com as situações em tempo real.

Minha personagem favorita foi a Tristeza (linda, linda), mas gostei muito da Alegria com a voz da Miá Mello também e chorei com o Bing Bong.
(Só achei o vídeo dessa cena com o áudio original, sorry.)
Amei a pegada mais psicológica de Divertida Mente e concordei com a escolha da Academia, em elegê-lo como melhor animação de 2016.
E qual seria seu Top 5? Comenta aqui.

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