Manias dos Leitores
- Luana Alves
- 22 de ago. de 2016
- 2 min de leitura
Hey!
As aulas mal acabaram de voltar e minha regularidade aqui já caiu. (Buáááá!) Tô tentando gente, juro. E quando eu for uma dessas mulheres super organizadas que usam a agenda (porque eu já tenho uma linda, de raposinha) vou conseguir. Tenho fé.
Me divirto demais no insta do Blog e interajo com outros blogueiros, a grande maioria alucinados por livros, como eu. E o legal é perceber um padrão, sabe? Como somos tão parecidos em tantas coisas. É como achar sua turma (As pessoas ainda dizem “Vai procurar a sua turma”?). Mas, de vez em quando, me sinto uma borboleta no aquário (Gessinger, eu te amo), quando todos são unânimes em algo e eu, a diferentona, não penso do mesmo jeito. Aqui vai um exemplo de imagens postadas e repostadas por quase todos os mais de mil #instasliterarios que sigo:
(Clique sobre a imagem para ampliá-la)
Acho lindo pessoas cuidadosas e gostaria de ser bem mais do que sou. Posso amar minha roupa, sapato novo ou celular zerado, mas não vou ficar cheia de não me toques com eles. Se você me proibir de comer algo no seu carro por causa de farelos, vai cair vários níveis na minha escala de legalzisse. Por que eu acredito, de verdade, que as coisas foram criadas para serem usadas por nós, e não o contrário. Tudo que te leve a um leve ataque de pânico ou a neurose total te controla, sabe? Gente, menos TOC, mais terapia, por favor.
Claro que tem uma grande diferença entre um amassadinho na capa do livro, ou você emprestar para um amigo que use a orelha como marcador, que são coisas que dá pra relevar na boa (pra mim, pelo menos); do que emprestar para alguém que mergulhe o livro no barro. Não estou dizendo que suporto desleixo com as minhas coisas, não me entendam mal. Mas que relevar algumas coisas é saudável.
Acredito que essas pessoas que embrulham os livros em plástico filme e não suportam a ideia de usar uma orelhinha no canto da página para marca-la, fazem parte daquele time de pessoas que compravam os cadernos pelos adesivos, e que até hoje, mesmo depois de anos de formados, mantêm as cartelas de adesivos intactas em alguma gaveta. Mon Amour, você precisa se permitir mais, se reservar menos.
Amo marcar livros. Minhas frases favoritas são grifadas, as palavras desconhecidas são traduzidas em cantinhos estratégicos e isso super ajuda quando pego meus livros para relê-los. Posso escolher ler inteiro ou só páginas pré-definidas.
Livro completamente em branco, como veio da loja, me lembra uma casa sem decoração, muito impessoal; qualquer pessoa pode morar ali.

Acho legal dar meu toque. E quem sabe, daqui a 200 anos, quando alguns dos meus livros tiverem ido parar num sebo qualquer, seu novo proprietário fique lendo minhas anotações e passagens favoritas e fique traçando meu perfil, me adivinhando, me recriando. Não será só o livro que pode ter sido de qualquer pessoa. Será o MEU livro, estarei viva ali.
Obs: Meio desnecessária, mas pra evitar algum tipo de reclamação, aqui vai: O livro é seu, as regras são suas. Não estou dizendo que minha maneira de cuidar dos meus livros é melhor que a sua maneira, só é diferente. E sim, eu estou entre a minoria. Só continue sendo feliz com o que te faz feliz, tá?
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