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[Filme] Ben Hur

  • Luana Alves
  • 7 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Hey!


Sabe quando você sai de casa sem um destino certo? Pois bem, saímos e depois de andar e gastar um pouco com coisas para o Home Office, decidimos ver que filmes estavam em cartaz e se teria algum que nos interessava.

Dois chamaram nossa atenção: Nerve, mas acabamos perdendo o horário da última sessão dele e Ben Hur. Entramos na sala de cinema sem ter muita certeza do que esperar. Não havia lido crítica nenhuma a respeito dele e conhecia muito por alto a história, já que era um dos livros que tinha na estante de casa quando eu era novinha e minha mãe vivia dizendo que era um ótimo livro, que deveria ler (Não li, mas agora [15 anos depois] estou com vontade).


***

resenha filme ben hur

Logo no início é salientado que o filme se passa no mesmo território e na mesma época em que Jesus Cristo viveu, e ele aparece rapidamente em alguns momentos. A distraída aqui ficou chocada ao ver que quem interpreta Jesus é o Rodrigo Santoro. Belíssima interpretação, aliás.

santoro jesus ben hur

Messala é romano, seu avô traiu Roma e por isso ele deixou sua Terra natal ainda criança e foi viver em Jerusalém, sendo adotado por uma família nobre judia. Judah Ben Hur é seu irmão adotivo e os dois tem uma relação de irmandade mesmo, se dão muito bem e são bem competitivos também. Já adultos, Messala, sentindo-se humilhado por sua origem, parte para Roma a fim de servir no exército e conquistar um nome para si. Fica três anos afastado de Jerusalém e quando retorna, agora como Capitão, tem a posição e o reconhecimento que desejou. Fatidicamente, assim que Messala retorna como representante de Roma, a casa de Hur se envolve numa trama para matar Poncio Pilatos, e todos são acusados de traição.

Judah é enviado como escravo, separado de sua esposa e não sabe o que aconteceu com sua mãe e irmã. Desconfia que foram mortas, pregadas em um madeiro, conforme punição comum na época.

Depois de 5 anos nutrindo ódio e ressentimento por seu irmão adotivo, agora Capitão Romano, Judah Ben Hur consegue retornar à Jerusalém e está decidido a se vingar. Mas como ele, um escravo fugitivo, conseguirá se aproximar do Orgulho de Roma?


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Embora dê saltos no tempo, não é difícil acompanhar o seguimento da história. Entendemos os motivos de Messala, o ressentimento de Judah, a motivação de Ildarin (Morgan Freeman com dreadlocks maneiro).

morgan freeman ben hur

O filme não é sobre religião e nem foca em Jesus, mas é possível imaginar que era impossível ser contemporaneo de Cristo e conseguir ignorar a presença dele. Assim, a participação do Messias é bem pontual, não excessiva, mas decisiva. O final foi completamente surpreendente para mim, o que é muito bom. Não é um final óbvio se pensarmos na complexidade dos sentimentos humanos, mas está dentro de um contexto aceitável.

Foi interessante imaginar como Jesus tocou a vida de tantas pessoas que não são citadas nos Evangelhos, histórias paralelas, personagens desconhecidos. Há alguma razão na ficção, afinal.

Entender o entretenimento que Roma propiciava, o “circo”, o sangue, nos ajuda a entender diversos aspectos da história bíblica.

Eu gostei bastante. Principalmente por se tratar de FAMÍLIA. E mesmo com tudo que pode dar errado, rivalidades, ressentimentos... o termo “família” e o que ele representa tem muita força.


。◕‿◕。

 
 
 

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