[Resenha] A garota do calendário - Janeiro, Audrey Carlan
- Luana Alves
- 6 de fev. de 2017
- 3 min de leitura
Hey!
Vários amigos instabloggers começaram 2017 lendo A Garota do Calendário, que vai de Janeiro à Dezembro, cada livro abrangendo os acontecimentos do mês em questão. E o pessoal começou Janeiro em janeiro e terminou janeiro em Junho (tão conseguindo acompanhar? rs), estão praticamente devorando a série. Assim, peguei meu A Garota do Calendário, cortesia da Amazon, com uma expectativa bem elevada. Li no App do Kindle e, me rendo, eBooks são tudo de bom!

TÍTULO: A Garota do Calendário - Janeiro AUTORA: Audrey Carlan EDITORA: Verus, 2016 PÁGINAS: 144 GÊNERO: Romance, Hot

Mia Saunders precisa de 1 milhão de dólares. Depois de se envolver com um agiota, que deixou o pai dela em coma no hospital, Mia precisa quitar a dívida antes que Blaine ("mas seu nome deveria ser Lúcifer"), decida transferir a dívida para ela ou para a irmã mais nova. Sendo assim, Mia não vê outra alternativa a não ser trabalhar para a tia Millie, como acompanhante de luxo. Durante 24 dias ela estará a disposição de seu cliente, fazendo e sendo o que eles desejarem. As acompanhantes não são obrigadas a fazer sexo com o contratante, mas sabem que se toparem receberão 20% (a bagatela de $20.000,00) de gorjeta em dinheiro vivo. Embora Mia se sinta desconfortável com o emprego, ela o aceita e fica surpresa ao conhecer Weston Charles Channing Terceiro, um importante roteirista, que precisa de sua companhia para afastar loiras siliconadas e interesseiras durante janteres e eventos. Weston é lindo, gentil e fica louco por Mia, que também se derrete diante da beleza dele. Logo eles estão "dormindo" juntos, com algumas condições: Durante aquele mês serão monogâmicos, nunca dormirão na mesma cama e, por fim, não podem se apaixonar. A medida que janeiro vai se aproximando do fim, Mia e Wes vêem que está cada vez mais difícil de obedecer as regras. Mas fevereiro está próximo, e ele já está reservado para Alec Dubois, um pintor de Seattle.
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A leitura flui muito bem. A autora é bem objetiva e não se alonga em descrições. Nem mesmo as cenas quentes são extremamente detalhadas. Assim, a leitura vai que vai. Também pelo fato da saga de Mia se estender por 12 meses, 12 livros, não tem muitas páginas. Rapidinho cheguei ao fim.
Mia é divertida, espontânea, gostosona (manequim 42/ 44); o oposto das mulheres rycas e phynas (no comportamento e na espessura corporal) com quem Wes convive. Dá pra perceber que é por isso que ele gosta dela. Já a personalidade de Wes é bem pouco desenvolvida. Wes é o cara bonito, bem sucedido e fogoso. Ele tem alguns momentos fofos, posso me lembrar de dois momentos que achei ele gracinha, mas ainda assim ele fica bem na superfície. Não conhecemos nada sobre seu passado, relacionamentos, valores.
Não achei a Mia genial. Nem achei o Weston um sonho. Acho que, definitivamente, romances que enfatizam o sexo não é meu gênero favorito, embora ame New Adult com personagens mais trabalhados. Não é um livro ruim, acho que a autora precisou mostrar pouco no primeiro livro para ter o que mostrar sobre os protagonistas no restante da série. Porque haja criatividade para desenvolver a Mia durante 12 livros! Como a leitura é bem rapidinha, vou tentar ler um livro da série por mês. E vamos ver no que dá a história de Mia, Wes e, agora, Alec.
(o ^ ^ o)

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