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[Resenha] Bela Redenção – Irmãos Maddox, livro 2

  • Claudia Del Santo
  • 27 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

Esse livro conta a história de Thomas Maddox, o irmão mais velho de Travis (que é o caçula e o protagonista de Belo Desastre e Desastre Iminente). O livro 1 da coleção Irmãos Maddox você encontra AQUI.

Resenha bela redenção

Thomas é um agente do FBI e esconde isso da família, pois essa é uma profissão que seu pai não aceita.

A história começa num período em que o irmão Maddox em questão está bastante ferido por ter sido rejeitado pela ex, além de se atormentar por questões familiares. Por tudo isso, Thomas é um homem frio e temido no trabalho e tem evitado as mulheres a todo custo, exceto quando encontra Liis Lindy num bar.

Liis também é uma agente do FBI. Seu excelente trabalho como tradutora fez com que fosse requisitada em San Diego. Em sua primeira noite na cidade ela decide “beber, cair e levantar”, quando um homem lindo engata uma conversa despretensiosa (só que não) entre os drinques. O resultado é uma apaixonada e tórrida noite de amor entre Liis e Thomas.

A moça acaba de sair de um longo relacionamento e tudo o que ela quer é respirar. Então ela diz as palavras mágicas para Thomas:


“Eu não estou emocionalmente disponível.”


É claro que isso despertaria o instinto de caça de um Maddox.

No dia seguinte Liis descobre que o gostosão do bar é nada mais, nada menos, do que seu chefe cruel, implacável e que não perde a chance de humilhá-la na frente dos colegas. A relação entre eles é bem tensa a princípio, mas logo o rapaz se dá conta de que não amedronta a novata, como costuma aterrorizar toda a equipe.

A história deles se passa na mesma época em que Travis e Abby estão renovando os votos de casamento, ou seja, um ano após aquele incêndio num galpão onde acontecia uma das lutas do Trav. Liis e Thomas vão a festa de casamento e fingem ser um casal, pois estão trabalhando para que Travis não acabe na cadeia e para isso precisam recrutá-lo para o FBI.

A maior semelhança entre Liis e Thomas é a dedicação e prioridade que dão ao trabalho e a principal diferença é a intensidade com que se entregam a uma relação amorosa. Tommy é um homem destruído, que ainda ama a ex e enfrenta dificuldade para superar esse amor; já Liis, não sentia nada por seu ex e arrastou o relacionamento por pura comodidade.

A atração entre os dois é quase outro personagem da trama, de tão presente. E é inegável que Thomas se torna uma pessoa mais tratável e razoável quando Liis está por perto, mas dá para entender o receio que a moça tem de iniciar um romance com o chefe. Ela, que já tem dificuldades em se entregar, vê um homem lutando para sobreviver depois da ex. Sinceramente, acho que eu agiria da mesma forma que a personagem.

Esse livro foi daqueles que eu não conseguia largar por nada. Devorei cada página. Amei a mudança de cenário. Até então, os outros livros da Jamie, trataram de jovens adultos em busca de uma profissão e batalhando nos primeiros empregos, aqui vemos adultos, com a carreira já estabelecida e profundamente marcados por outras pessoas.

Outro ponto positivo foi os personagens secundários. No livro anterior me aborreci com eles. Tive a impressão de que estavam lá para tapar buracos, encher algumas páginas, enaltecer uma qualidade dos personagens principais ou acentuar um defeito, mas não em Bela Redenção. Desde o Antony (bartender) ao Agenter Sawyer, achei relevante a participação. Garrei amô na Val. <3 Sem contar o Jim Maddox, pai dos garotos. Não tinha como aqueles irmãos não serem apaixonantes.


A participação do Trenton me fez suspirar e gargalhar. Amo demais. O que fazer? Meu coração é grande. E quando eles se revelaram para o Travis e ele agiu como o maníaco, violento e impulsivo de sempre? Ainnn meu útero! Rs.


Amei o livro, mas como sempre, há pontos negativos. Aquelas briguinhas no trabalho não deu pra engolir. Poxa, eles são agentes do FBI, como é possível que gritassem tanto um com o outro, batessem porta, fizessem escândalos dentro do ambiente de trabalho? E para piorar, por ciúmes, por fofoca, por TPM ou qualquer bobagem pessoal. Jamie, querida, seja menas! Bem menas.

Mas, gente, um lacre é um lacre e esse livro foi um. Simplesmente amei. Para mim, o Thomas é um personagem ambíguo e complexo. O Travis e o Trenton são Maddox, tem todo aquele ziriguidum, mas não são difíceis de decifrar, não são profundos, já o Tommy carrega um quê a mais e passou toda a carga dramática de um irmão mais velho que lutou para criar os mais novos quando o pai se perdeu depois que a esposa morreu. E não posso esquecer de reverenciar Jamie McGuire, por mais uma vez, ter feito com que eu babasse por um irmão Maddox. Sério, se qualquer um deles me quisesse… Eu diria um grande e redondo NÃO, só para ser a escolhida. Rá!


O final desse livro não foi tão bombástico quanto o anterior, mas já estou ansiosa para conhecer um dos gêmeos. Continue por aí que logo deixo minha opinião sobre ele. Sinto que vou me apaixonar mais uma vez… ai, ai...


Câmbio, desligo.


 
 
 

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