[Resenha] A Mágica de Pensar Grande
- Claudia Del Santo
- 15 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Vocês já leram algum livro de autoajuda ou motivacional? Para ser honesta, esse tipo de livro nunca me atraiu. Sempre fugi deles na livraria, talvez até por nutrir algum tipo de preconceito, sei lá. Eu e os meus closes errados, afff. Que os deuses da literatura perdoem minha ignorância. Amém, irmãos?
Mas enfim, por obra do destino (na verdade por ter comprado uma cristaleira na OLX, que veio com alguns livros antigos de brinde), esse gênero literário caiu em minhas mãos. Folheie-o despretensiosamente e logo estava tão envolvida com a leitura que me perguntei por que raios nunca tinha lido um livro de autoajuda até então! Já tirei a primeira lição daí: Jamais desdenhe de algo que não conhece, Cláudia! Pense grande, mulher. Saía de sua zona de conforto.

O livro A Mágica de Pensar Grande foi publicado pela primeira vez em 1959, mas não se engane, não se trata de uma leitura desatualizada e obsoleta, pois o que fazia das pessoas bem-sucedidas naquela época é o mesmo que as fazem hoje.

Tirei grandes lições desse livro. É daqueles que você tem que ter por perto para eventuais consultas e que a cada leitura, novas lições podem ser aprendidas. Inclusive enchi meu canto de leitura com frases que vão me ajudar nessa jornada rumo ao sucesso. Topo do mundo, me aguarde que tô chegando!
A lógica do livro é bem simples: pensamentos grandiosos impulsionam a grandes ações que levam a grandes realizações. É obvio que não quero resumir as 283 páginas a uma frase, mas esse é o tema principal. Muito bem abordado por sinal, citando fatos e experiências pessoais para exemplificar cada lição.
“O sucesso não é feito apenas de ideias. As ideias só tem valor quando são postas em execução”.
O autor David J. Schwarts expõe seus ensinos no decorrer de 13 capítulos, que ajuda o leitor a abandonar ou desenvolver práticas que o levarão ao sucesso profissional, familiar e pessoal. No fim de cada capítulo tem um resumo do que foi abordado e alguns desses capítulos trazem testes para autoavaliação. Abaixa que lá vai mais tiro:
“A autocrítica é construtiva. Você nada ganha em provar que outra pessoa está errada”.
“Que tipo de mundo seria esse enfim,
Se todos que o habitam fossem iguais a mim?”
Infelizmente não tenho como comparar esse título com outros de autoajuda, pois foi o primeiro que li, mas posso garantir que por causa desse livro lerei muitos outros. Qualquer estímulo para melhorar em algum aspecto da vida é válido, concorda? Se você nunca se interessou por livros com essa temática, está aí o incentivo de que precisava para dar uma chance para o gênero. Sei que vão tirar boas lições, assim como tirei.
“Amanhã, na semana que vem, mais tarde e outros termos semelhantes são, geralmente, sinônimos de nunca, a palavra do fracasso”.
“Ter os olhos fixos num objetivo lhe confere energia”.
“A pessoa que não se sente importante, não o é”.
O livro é da Editora Record, impresso em 1994. Apesar de estar velhinho, com as páginas amareladas, não tive nenhum problema com a leitura ou compreensão. Segundo minhas pesquisas, as edições mais recentes trazem uma capa mais atrativa.
E lembre-se, amiguinhos, preconceito literário não é legal.
Bem, essa foi minha dica de hoje.
Beijo sabor triunfo.
Câmbio, desligo.
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