[Filme] Power Rangers
- Luana Alves
- 28 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Hey, crianças dos anos 90. Como estão?
Hoje, sentada na sala de cinema esperando o filme começar, reencontrei aquela garotinha magricela e de cabelos escorridos que eu fui um dia. A Luaninha que brincava de ser a Power Ranger amarela (só porque ela era a tigre-dente-de-sabre e me soava melhor que pterodactyl) e brincava com o boneco do Jason (aquele que virava a cabeça era o Jason, virava a cabeça era o Ranger vermelho) do primo. Power Rangers, o filme, é um presente para a geração que cresceu com um relógio morfador no pulso.

TÍTULO: Power Rangers
DIRETOR: Dean Israelite
LANÇAMENTO: 23/03/17
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 10 anos (mas poderia ser livre)
GÊNERO: Ficção Científica / Ação.

Cinco adolescentes que vivem na pequena cidade conhecida como Alameda dos Anjos vêem suas vidas modificadas quando encontram 5 moedas de cores diferentes. Logo eles percebem que estão mais fortes e são treinados por Zordon para combater uma vilã que deseja exterminar a vida do planeta. Antes de se tornarem heróis, porém, precisarão lidar com seus conflitos pessoais.
OPINIÃO DO USO: O filme começa mostrando como as moedas do poder acabaram enterradas onde hoje se encontra a Alameda dos Anjos e como Rita Repulsa acabou fora de combate por milhares de anos.
Billy, o Ranger azul, tem autismo e protagoniza as melhores cenas do filme. O Jason, como líder, não me conquistou totalmente. E eu ainda quero ser a Ranger amarela.
(Clique sobre a imagem para ampliá-la)
As coisas demoram a acontecer. Os Rangers precisam resolver seus problemas pessoais antes de conseguir morfar (Zordon, se você ler isso aqui, repense no caso dos relógios. Eles teriam poupado uma hora de filme), então demoramos a vê-los devidamente trajados em todo seu esplendor de Power Rangers. Mas, quando finalmente eles morfam, meu amigo, ai que emoção!

E essa sensação acompanha cada aparição de criaturinhas conhecidas. O Alpha 5, por exemplo, com seu característico “ai ai ai ai ai!” continua uma fofurinha, mesmo estando mais pra alienígena do que pra robô.
O mesmo acontece quando vemos os Zords. E, santa tecnologia, amiguinhos! Os zords do filme estão fenomenais, assim como os uniformes. Só senti falta da coreografia do momento de morfar (nem sou saudosista, haha).
O enredo segue bem o formato da série mesmo. Achei que a vilã seria mais pavorosa, mais perigosa no filme, mas ainda beira a comicidade. A trama se desenrola sem nenhuma surpresa também. E não, não há faíscas.

Como estamos acostumados a tramas extremamente elaboradas (tudo culpa dos Vingadores), achei o script de Power Rangers muito (muito!) simples. Entretanto, a nostalgia e a possibilidade de ver algo que amava com todos os recursos da tecnologia de hoje, me deixou feliz. Saí do cinema com um sorrisão, compartilhado por todos que assistiram a sessão comigo. E se tiver continuação, vou ir ver o Tommy na pré-estreia.
Assistiu? Na TV ou no cinema, tanto faz, me conta o que achou.
ヽ (o ^ – ^ o) ノ

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