[Resenha] Mangá: Hal

Luana Alves
9 de ago. de 2017
2 min de leitura

Hey!

Amo blogs literários. O meu, claro, e vários outros. Foi num desses blogs que vi a indicação do mangá Hal. Me encantei pela premissa e fui em busca de um para chamar de meu.

Produzido em volume único, o mangá Shōjo (que tem como público alvo garotas) veio depois do filme (o filme é de Ryōtarō Makihara e estreou no Japão em junho de 2013). Quem fez a adaptação foi Umi Ayase e ele foi pulicado em uma revista japonesa também em 2013. Pelo posfácio que Umi deixou no mangá e pelos traços delicados dela, percebemos que a artista é um doce. Seu toque delicado tornou a experiência com o mangá ainda mais prazerosa. Aqui ele foi publicado pela Panini e teve seu lançamento em Maio de 2017.

Em um futuro não muito distante, pessoas convivem em harmonia com robôs humanoides. Após um trágico acidente de avião, que separou definitivamente o casal Kurumi e Hal, um robozinho chamado Q-01 assume a forma do garoto para ajudar Kurumi a lidar com o luto. Para isso, o “novo” Hal precisa desvendar desejos que Kurumi escreveu em um cubo mágico. A cada frase que Hal descobre, ele se esforça para tornar os desejos de Kurumi realidade. Nessa empreitada, Hal descobre muitas coisas sobre a difícil vida do jovem e precisa passar a entender a profundidade dos sentimentos de Kurumi. Mas, como ele poderia? Afinal, Hal é apenas um robô.

O mangá é lindo e nos faz refletir sobre como nossa vida é frágil e como precisamos cuidar dos nossos relacionamentos, já que não sabemos até quando as pessoas que amamos estarão ao nosso lado. Hal é uma história sobre dor e sobre amor e de como essas duas coisas são indissolúveis. Já no quesito sci-fi, paramos pra pensar se será possível lidar com a saudade dando uma nova forma de vida àqueles que nos deixarão.

O mangá não foge da história do filme, mas achei a experiência mais completa após assisti-lo. O filme tem 1 hora de duração e você o encontra facilmente e legendado no Youtube, por exemplo.

E o final é bem surpreendente, viu?