[Resenha] O Diário da Princesa – Meg Cabot
- Claudia Del Santo
- 18 de set. de 2017
- 4 min de leitura
1. Assinale a alternativa correta a respeito da leitora:
A. Está orgulhosa por finalmente ter lido esse livro. ( )
B. Admira muito a série e a autora, pois sabe que muitas mulheres que são leitoras assíduas hoje, tomaram gosto pela leitura através desses livros. ( )
C. Já está acabando o segundo volume da série e só vai parar quando chegar no último. ( )
D. Lamenta por não ter lido quando lançou e por não ter acompanhado a trajetória da princesa a cada edição. ( )
E. Todas as afirmações anteriores. (X)
Título: O Diário da Princesa
Autora: Meg Cabot
Páginas: 284
Ano de lançamento: 2000
Ano da minha edição: 2009
Editora: Galera Record
Gênero: Romance Norte-Americano, Ficção Juvenil.

O Diário da Princesa é uma série com 11 livros regulares, fora os extras. Ficou mundialmente conhecido depois das adaptações cinematográficas dos Estudos Disney. Foram produzidos dois filmes baseado nas histórias de Meg Cabot, e segundo a autora, pode vir mais filme por aí.
Os livros são os diários de uma típica adolescente americana chamada Mia. A menina, como qualquer garota de sua idade, é cheia de insegurança quanto a aparência, tem dificuldade em álgebra, nutre uma quedinha pelo cara mais gato da escola, tem uma best friend pirada… (quem nunca?) Tudo bem normal, até que descobre que é a única herdeira do trono de um pequeno país europeu chamado Genovia.
A partir daí ela tem que tomar aulas de princesa com sua avó, que é uma “megera”. A vida da garota se transforma da noite para o dia.
Não tenho palavras para expressar o tamanho da minha admiração por Meg Cabot. A ideia desses livros é muito genial. Qualquer menina de 14 anos se identificaria com a Mia. E que garota não quis, um dia, ser uma princesa? A mulher criou mesmo um conto de fadas moderno. Sem contar que ler o livro foi uma viagem no tempo. Uma delícia de ler. Cheio de referências à minha adolescência, como Leonardo DiCaprio, que era muito desejado pelas meninas na época e até o escândalo Lewinsky.

Além disso, a autora fez com que a personagem crescesse a cada diário, junto com suas leitoras. Tem algo mais especial? Se tiver, me conta. Nunca vou me perdoar por ter perdido isso. Como já dito, no primeiro diário, Mia é uma adolescente de 14 anos, no último livro, 11 anos depois, a princesa conta sobre seu casamento, já aos 25 anos de idade.
A história é muito leve, a escrita é bem fluída, você acaba o livro numa respirada. Dá mesmo a impressão de que você encontrou o diário de alguém e está ali, bisbilhotando. Só não dei cinco estrelas para a obra, por que infelizmente, os dramas adolescentes pode ser um verdadeiro porre quando você já passou da fase. Além disso, a Mia usa frequentemente uma expressão que me aborrece e que é totalmente dispensável.
“Quero dizer, eu não quis ferir os sentimentos deles ou fazer uma cena, ou coisa parecida”.
“Um bando de seus amigos nerds olhava para mim fixamente como se eu fosse uma nova tonalidade de pixel ou coisa parecida.
“Eu pareço uma daquelas mulheres que estão sempre aparecendo na TV, contando suas tristes experiencias como integrantes de um culto ou de fugir de um marido que batia nelas, ou coisa assim”.
Mas é claro que a gente releva, até porque a Mia é muito engraçada, inteligente e espirituosa. Sem contar os demais personagens, muito bem construídos, muito bem inseridos no contexto. Incluindo aos animais, o icônico gato de 13 quilos, Fat Louie e o cachorro da Gradmère, Rommel.
“Então, o que eu quero saber é o seguinte: se meu pai é um príncipe, por que eu tenho que aprender álgebra?
Estou falando sério”.

Indico esse livro para todo mundo. Ele tem uma importância literária tremenda na vida de muita gente. Recomendo especialmente para as adolescentes e pré-adolescentes. Galera, é um presente e tanto! Se você tem uma filha, uma sobrinha, uma prima, enfim… Em vez de presenteá-la com algum aparelho eletrônico em datas comemorativas, dê essa série de livros a ela. Você vai incentivar a leitura e muito provavelmente vai inserir essa garota no mundo mágico das histórias. Quem sabe não seja o ponta pé inicial para que ela se torne uma escritora? Vai saber…
Se você não gosta de livros infanto-juvenis, se seu lance é leituras mais maduras, talvez fique entediado(a) com esse livro.
As edições que eu tenho dessa série é aquela da capa antiga. Adquiri meus exemplares no sebo, nem sei se ainda é comercializado nessa capa. Acredito que não. Já vi muita gente criticando as capas antigas, mas eu gosto, prefiro elas, inclusive. Só quero registrar minha indignação, pois o último livro, O Casamento da Princesa, só foi impresso na capa nova, ou seja, aqueles que fizeram a coleção inteira na capa antiga, vão ficar com o“diferentão” na estante.

Galera Record, meus amores, vamos ter consideração com seus consumidores. Vocês realmente deviam ter pensado nos leitores antigos, ter feito uma Jacket que fosse com a capa antiga, sei lá! Infelizmente as páginas são brancas, da edição antiga e da nova também. /choremos. Mas, a diagramação é boa, bonitinha. A revisão também está muito legal.
Gente, você querem que eu resenhe os outros volumes dessa série? Fala para mim nos comentários, tá? Ainda não sei como vou fazer isso sem dar spoilers dos anteriores, mas se quiserem, dou um jeito.
E você, foi uma das privilegiadas súditas que cresceu junto com a princesa?
Um beijo majestoso para vocês.
Câmbio. Desligo.

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