[Resenha] Mangá: O Cão que Guarda as Estrelas
- Luana Alves
- 8 de nov. de 2017
- 2 min de leitura
Hey!
Se eu fizer uma lista com filmes/livros que mais me fizeram chorar, O Cão que Guarda as Estrelas vai estar no top 10, ao lado de Sempre ao seu Lado (meu, é baseado em uma história real. Como lidar? 😭) e Marley e Eu. E o motivo de tantas lágrimas derramadas tem quase 8 anos, 52 kg, um focinho molhado e atende pelo nome de Pandora.

O Cão que Guarda as Estrelas, de Takashi Murakami, foi publicado pela primeira vez em 2008 e ganhou diversos prêmios em vários países. Pudera! A história do cãozinho Happy retrata a mais pura das amizades. Por ser contada do ponto de vista de Happy, conseguimos visualizar as emoções de um cachorro, todo aquele amor intenso e despretensioso, além da lealdade incondicional mesmo nas condições mais extremas, que eles têm para oferecer. Terminei de ler com vontade de dar um abraço de urso na minha cachorra, pois tenho certeza que dos 52 kg, 50 é de amor genuíno e 2 é porque ela come demais.

Happy é adotado por Miku quando ela ainda é uma garotinha. Os anos vão passando e ele percebe que as coisas mudaram. A família acaba se distanciando após um divórcio e Happy fica com o "Papai". Ele, desempregado, abandonado pela esposa e filha e com uma grave doença, decide ir em direção ao interior, seguindo o mar - acompanhado apenas por Happy. E, embora alguns considerem um destino triste, Happy e Papai fizeram um para o outro o papel de família e daquele carro seu lar.
O Cão que Guarda as Estrelas foi publicado pela JBC, tem 124 páginas, um papel de excelente gramatura e a arte está lindíssima. Você consegue perceber pelas expressões de Happy, por exemplo, o que ele está sentindo.
O mangá foi adaptado para o cinema em 2011. Não é tão fácil de encontrar legendado, mas achei. Ainda não assisti, mas se você é mais visual, talvez prefira o filme ao mangá. Vi alguns comentários que a adaptação diminui o papel do Papai e do Happy, focando mais na 2ª parte do mangá e no assistente social. Ainda assim, todos os comentários que vi sobre o filme foram positivos.
Há ainda o mangá "O Outro Cão que Guarda as Estrelas", que conta o que aconteceu com o irmãozinho de Happy ao ser adotado por uma senhora de 70 anos. Estou com ele aqui e logo trago a resenha dele, só preciso me recuperar um pouco das emoções que Happy causou em mim.

Acompanhar essa aventura beira-mar foi gratificante e tocante. Por fim, chorei muito. Repensei meu papel como tutora (aquele que ampara, protege, defende; guardião) da Pan e pensei em como os papéis se invertem e em quantas vezes foi ela quem nos cuidou, salvou.
Minha Happy. Minha Pan:

Para quem ama os animais e se deixa ser amado por eles, uma leitura obrigatória.
Minha nota:


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