top of page

[Resenha] Corte de Espinhos e Rosas – Sarah J. Maas

  • Claudia / Luana
  • 10 de dez. de 2017
  • 5 min de leitura

Hey, queridos!

Compramos o box da trilogia Corte de Espinhos e Rosas no mesmo dia e lemos juntas, porém, separadas. Haha. Eu queria resenhá-lo e a Cau também. Pra não dar briga decidimos fazer uma resenha conjunta. A resenha é originalmente da Cau (em preto), mas meus pitacos estarão espalhados por aí e para você identificá-los estarão em azul. Tá? Se gostarem desse estilo de resenha, deixa seu comentário aqui em baixo que a gente repete a dose. Okay?

Se tem uma coisa que ninguém pode negar é que os livros do ano foram os da trilogia da Corte. Não vi livros mais comentados, fotografados, resenhados e amados em 2017 do que esses. Confesso que resisti muito, resisti bravamente a essa trilogia e tinha alguns motivos para isso:

1º. É uma fantasia. Como esse não é meu gênero favorito, ele raramente está na minha lista de prioridades.

2º. São livros extensos, cheios de páginas, o que causa aquela preguicinha só de olhar.

(Foi meu motivo principal pra adiar a leitura deles. Fiquei com medo de não fluir e ficar presa mais de um mês na leitura de um único livro.)

3º. Os preços não eram nada convidativos.

Mas aí, depois do lançamento do terceiro livro – Corte de Asas e Ruína, e na semana que antecipava a Black Friday, o Grupo Editorial Record lançou um box com os três livros em parceria com a Saraiva, e então o preço ficou bem interessante. Acabei me rendendo e adquiri esses bonitinhos. (E ainda conseguimos cupom de desconto, ou seja, era agora ou nunca.)

A curiosidade foi tanta que os li imediatamente, assim que chegaram. (Eu comecei só depois de concluir o semestre, por isso a Cau já terminou a trilogia e ainda estou começando Corte de Asas e Ruína). E só tenho uma coisa para dizer desses livros: A voz do povo é realmente a voz de Deus, minha gente! Rá!

TÍTULO: Corte de Espinhos e Rosa #1

AUTORA: Sarah J. Maas

EDITORA: Galera Record

ANO DE LANÇAMENTO: 2017

PÁGINAS: 431

GÊNERO: Fantasia, Ficção Americana, Releitura de Conto de Fadas.

O primeiro livro – que foi inspirado no conto A Bela e a Fera – vai introduzir o leitor num universo mágico. Vamos conhecer Feyre e sua árdua trajetória de vida.

(Embora baseado em A Bela e a Fera (apenas o primeiro livro da trilogia), só fui me tocar da semelhança bem depois do meio do livro. O que é ótimo, já que transmitiu originalidade à história e construiu-se um universo bem diferente do conto de fadas original).

A garota de 19 anos é a única responsável pelo sustento da família. Ela caça animais numa floresta perto de casa. Seu pai se vale de uma deficiência para abdicar de suas responsabilidades e as irmãs de Feyre ainda não entenderam que estão pobres, que a riqueza que antes possuíam, se foi.


O mundo humano\mortal e o feérico é dividido por um muro mágico. Os mortais não sabem muita coisa dos seres do outro lado, apenas rumores de que já foram escravos deles em alguma época do passado. Sabem também que os feéricos possuem a eternidade e poderes.

Numa das caças de Feyre, ela mata um feérico que está transmutado na forma de um animal, por essa razão sua família recebe a visita de um ser bestial que quer reparação pela morte do amigo. Dessa forma, Feyre é levada para Prytian, a terra atrás do muro e passa a conviver com Tamlin, o Grão-Senhor da Corte Primaveril.

Tamlin é um homem misterioso, com o intrigante poder de se transmutar numa fera, mas em sua forma humana usa uma máscara, fruto de uma maldição.

Lá em Prythian, Feyre vai viver aventuras, encontrar criaturas perigosas pelo caminho, vai fazer amigos e inimigos e vai até mesmo conhecer o amor.

O que mais me agradou no livro, foi a personalidade da Feyre. Ela é uma garota forte, decidida, que nunca se conforma com a situação. Ela usa tudo o que possui para conseguir seus objetivos, seja para manter sua família alimentada, seja para encontrar uma maneira de não ser mais uma prisioneira, seja para livrar seu amor das garras do mal… Ela se entrega totalmente às suas causas. É muito bacana acompanhar essa intensidade da Feyre.


(Gostei muito da Feyre, mas o que mais me agradou foi o mundo construído pela Sarah. A explicação sobre uma guerra devastadora entre humanos e feéricos, que resultou em um muro para dividi-los, as criaturas míticas que vivem em Prythian, os feéricos serem divididos em cortes, os poderes que eles têm... Você se sente transportado para outro mundo, onde o impossível é real. E a descrição que ela faz nos permite vislumbrar esse mundo, sentir seus aromas e ver suas cores. É fantástico!

Ah, além da caracterização das personagens. Você odeia com todas as forças os vilões e ama de paixão os mocinhos.)

As reviravoltas que acontecem na trama não permitem que o leitor desgrude do livro. É sério, o enredo tem aquele ritmo alucinante. Você necessita saber o que vai acontecer no próximo capítulo (assim, as mais de 400 páginas terminam num piscar de olhos. Onde já se viu calhamaços não ficarem cansativos? A Sarah é um gênio). É digno de nota que a autora consegue manter o alto padrão nos três livros, por conta disto a leitura fluí que é uma maravilha.

Outro destaque é a facilidade que autora têm em manipular a percepção do leitor. Num momento você não suporta determinado personagem, no momento seguinte só sabe amar aquela pessoa. O contrário também é verdadeiro, hein? Fica a dica.

(E o que é aquele final, minha gente? Já vinha num ritmo alucinante, mas aquele final foi SEN-SA-CI-O-NAL!)


É uma leitura pujante. É certo que o universo criado vai te envolver e que os personagens te transmitirão verdade. Não é a toa que esse livro e essa autora foram os queridinhos desse ano. Por causa da trilogia da Corte já estou ansiosa para conhecer a série O Trono de Vidro, da mesma autora.

Recomendo a leitura para todo mundo. Se você não tiver a oportunidade de ler a trilogia ainda esse ano, faça o quanto antes. Não tem erro!

A edição da Galera Record está linda. Capas, diagramação, fonte, espaçamento, folha… tudo. A revisão é excelente. Na minha opinião o ranking da beleza das capas é esse:

1. Corte de Nevoa e Fúria

2. Corte de Espinhos e Rosa e

3. Corte de Asas e Ruína.

(Hummm, difícil escolher a mais linda, mas acho que a minha 'mais preferida de favorita de todas' é Corte de Espinhos e Rosas.)

Mas todas estão lindas, inclusive a quarta capa. A minha queixa é para a qualidade do papelão do box. O meu já veio meio amassadinho, devido à fragilidade do material e depois que li, os livros não cabiam mais na caixa. É complicado. Fiquei frustrada, pois tive que me desfazer da caixa.

Espero que essa resenha tenha contribuído para aguçar sua curiosidade com respeito a esses livros, que com toda a certeza, você já ouviu falar.


Beijo sabor melhores do ano.


Câmbio. Desligo.

 
 
 

Comments


PROCURE POR TAGS:
bottom of page