[Resenha] Fullmetal Alchemist – Mangá e Animes
- Lucas Gabriel
- 17 de out. de 2018
- 3 min de leitura
Oi, gente 😁. Voltei para indicar algo maravilhoso para vocês!
Demorei muito para processar o término dessa história, era como se quando eu pensasse em seu fim uma vontade de chorar me tomasse, por isso, depois de dois meses, estou finalmente escrevendo.
Primeiro vamos nos situar, abordarei o mangá que deu origem a dois animes, depois falarei um pouco do anime antigo e do novo.

Mangá
Fullmetal Alchemist (Alquimista de Aço) inicia sua história na trajetória de dois irmãos que buscam encontrar a famosa pedra filosofal para... Bem, não vou contar. O irmão mais velho é Edward Elrick, o mais novo (que sempre está de armadura) é o Alfonse. De início o objetivo deles parece simples, acabam encontrando uma cidade dominada por uma religião desconhecida nas outras regiões de seu país e, em outro lugar, numa região de minas, onde um “ditador” opressor busca riquezas explorando o povo faminto.
Num primeiro momento eles apenas procuram pela lendária pedra filosofal, mas acabam por cair nas tramas desses povoados. Ao chegarem na cidade que adora o deus Leto veem uma população completamente cega pela religião, comandada por alguém que traz soluções fáceis pelo uso do “poder divino”.
Edward é um alquimista federal, o que lhe concerne certo poder na troca equivalente. Essa “troca” é um ramo da alquimia que permite transformar uma matéria em outra, moldar objetos à sua vontade. Aproxima-se da magia, mas possui regras bem restritas e se faz necessário círculos de transmutação.
Dessa maneira os irmãos Elrick possuem conhecimento mais profundo da alquimia do que as pessoas em geral, assim descobrem que o uso do “poder divino” pelo pastor é, na verdade, uso da mesma. Eles investigam mais profundamente, tentando mostrar para a população quem é realmente o líder deles, mas é difícil vencer a fé baseada na esperança, e é isso que o pastor usa a seu favor.
Já nas minas o povo está para se rebelar contra o poder do homem que os assola. Edward e Alfonse acabam se envolvendo para tirar o poder cruel sobre a sociedade, para isso usam a ambição do mesmo contra ele.
No fundo desses acontecimentos o Fuher que comanda o país continua a tentar diminuir os ataques e rebeliões que se espalham por todos os povos. Seres estranhos aparecem aos poucos, mostrando-se como os “vilões” iniciais da história, seus nomes são de os Sete Pecados Capitais.
Parece muita coisa, né? Mas acredite, essa história me surpreendeu de tal maneira que quando comecei a descobrir os motivos da real trama... Não posso falar mais, se não estragarei a experiência de vocês. Mesmo que a busca dos irmãos seja o ato inicial, os planos de fundo tratam de muitas coisas, como: alienação e seu perigo, regimes ditatoriais, manipulação do poder, o sentido real da família e aceitação da morte como algo natural da vida, e a verdade por trás da verdade (isso fará sentido ao ler, ok?), etc.
Os dois animes

Existem dois animes baseados em Fullmetal Alchemist. O primeiro a ser lançado leva o mesmo nome do mangá, contudo estava em lançamento simultâneo à obra original, onde acabou chegando num ponto em que não tinha mais onde se basear, já que a obra televisiva passou da história escrita. Assim os roteiristas tomaram liberdade para fazer o que achavam melhor e... Bem, esse primeiro anime saiu completamente dos trilhos, deixando muita coisa aberta e não respondeu os questionamentos lançados lá no início.

Por isso, muitos anos depois, os fãs pediram uma obra fiel ao mangá tão aclamado. Assim decidiram fazer Fullmetal Alchemist: Brotherhood. Dessa vez capricharam na roteirização, o anime ficou tão fiel à obra que trouxe os fãs novamente ao mundo da alquimia, o sucesso tornou a crescer e o mangá está até hoje sendo republicado pela JBC aqui no Brasil.
Indico a vocês lerem primeiro o mangá e depois assistirem o anime Brotherhood, porque sim, vocês vão sentir saudade de tudo. Essa é uma daquelas histórias tão bem planejadas que ao reler você encontra detalhes e pistas do final lá no começo, e isso só enriquece uma obra.
Obs: quando vocês descobrirem o real motivo da busca deles pela pedra filosofal venham me contar se choraram como eu.
Espero que tenham gostado, abraços!

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