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[Resenha] Sr. Daniels - Brittainy C. Cherry

  • Claudia Del Santo
  • 26 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Ta aí um livro que partiu meu coração. Ain meu coração… Tô recolhendo os caquinhos até agora.

Escolhi Sr. Daniels na estante porque estava a fim de um romance leve, bem água com açúcar, cujo o único drama seria o “probleminha” que separava o casal apaixonado. Tola ilusão.

Alerta: Não se enganem com a foto meiguinha da capa, com o título doce, com aqueles coraçõezinhos verde-água no verso do livro… Me depararei com perdas dolorosas, ataques de pânico, conturbados problemas familiares, rejeição, sufoco, complicações, bullying e todo tipo de revés que você pode imaginar.

Não. Não estou exagerando. Brittainy C. Cherry, a autora, foi quem exagerou. Sério, minha gente. Mulherzinha má essa Brittainy, hein? Deus me defenda! A última coisa que eu queria ser na vida era um personagem dela.

Em Sr. Daniels conhecemos Ashlyn, uma garota de 19 anos que acaba de perder a irmã gêmea e também melhor amiga, Gabby, para a leucemia. Nesse momento difícil, tudo que a garota quer é encontrar apoio nas pessoas que ama, mas sua mãe tem a “brilhante” ideia de mandar Ashlyn embora, para morar com um pai que nunca foi presente em sua vida.

Seu único consolo, portanto, são as cartas que sua irmã lhe deixou, contudo, as cartas só podem ser lidas quando Ashlyn cumprir um dos desafios deixados numa lista feita pela própria Gabby. Coisas como escrever um livro, ir a uma festa, ficar bêbada, beijar um desconhecido...

Durante a viagem de trem até a nova cidade, Ashlyn encontra um cara muito gato que a convida para ver sua banda tocar num bar.

É claro que ela aceita o convite e vai, até porque ficar enclausurada na casa do pai com a família maluca dele não é opção.

A garota fica fascinada ao descobrir que cada canção da banda é baseada numa peça de Shakespeare, seu autor favorito de todos os tempos. Não demora até que ela fique caidinha pelo vocalista gato, Daniel Daniels. Na verdade, a moça já estava caidinha desde o trem.

Mas como já dito, nem tudo são flores, ou melhor, não há flores nesse livro, e no seu primeiro dia de aula, Ashlyn descobre que Daniel é seu professor de inglês, ele é o Sr. Daniels. E aí está o empecilho para o romance.

O livro é narrado em primeira pessoa, alternando os pontos de vista entre Ashlyn e o Sr. Daniels. Sinto dizer, mas a vida do músico/professor também é uma coleção de infortúnios. E é isso, Brasel, o plot é amplo em tragédias.

Se você gosta de muito drama, muitas desgraças, romance proibido e tem um sistema nervoso dos bons, recomendo esse livro, caso contrário nem chegue perto.

Se eu gostei?

Tenho graduação em Marimar, pós-graduação em Maria do Bairro e especialização em A Usurpadora. Ou seja, amei. Rá! <3




Sem contar que a capa é linda, neh? Tudo bem que passa uma ideia errada, mas é linda demais. A edição da Record está um encanto. Qual será a fonte do título desse livro? Amo/Quero/Sou.

E aí? Ficou interessada(o)? Já leu Sr. Daniels? Já leu algum livro da Brittainy C. Cherry? Ela é sempre tão cruel assim? Conte pra gente.


Beijo com sabor de lágrimas.


Câmbio, desligo.

 
 
 

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