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[Resenha] A Química - Stephenie Meyer

  • Luana Alves
  • 1 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Hey!

Com a ajuda do pessoal do instagram que decidi, por meio de uma enquete, ler o livro da vez. Estava muito empolgada, já que o primeiro livro que li da Stephenie, há mais de dez anos, me fez querer ler com mais frequência e com mais fervor. A escrita dela foi um diferencial na minha vida de leitora. Vem ver como foi este reencontro.

TÍTULO: A Química

AUTORA: Stephenie Meyer

EDITORA: Intrínseca

PÁGINAS: 495

GÊNERO: Ficção norte-americana, suspense, romance de espionagem.

"Agora ela assumia sua outra identidade, aquela que o departamento chamava de A Química,

e a Química era uma máquina. Impiedosa e implacável. O monstro dela estava livre agora.”


Narrado em terceira pessoa, a protagonista vai assumindo vários nomes no decorrer das páginas. Nascida como Juliana, uma talentosa estudante de medicina, a Química foi descoberta por um departamento secreto do governo americano que, vendo grande potencial em suas pesquisas, pagou por seus estudos, investiu em seus projetos e, por fim, a contratou. Como a Química, ela “ajudava” o governo realizando interrogatórios em terroristas. Aplicando seus compostos e substâncias dolorosas, não havia ninguém que se recusasse por muito tempo a dar as informações que ela solicitava. Com o tempo, porém, quem passou a ser caçada foi ela. Ela não sabia por que, mas o departamento agora a queria morta.

O livro começa mostrando a rotina estafante que Juliana, depois sob a alcunha de Alex, segue para proteger suas identidades falsas e sua vida. Ao ser contatada por um antigo colega de trabalho e convencida que há um grande ataque terrorista sendo planejado e que só ela pode impedi-lo, a Química decide que vai agir sozinha, já que não confia no departamento. Assim, bola um plano para capturar o suspeito, sequestra-lo e interroga-lo.

As coisas não saem como ela havia previsto e alguém consegue romper suas proteções e entrar no local que o interrogatório (bastante doloroso, por sinal) está sendo ministrado para libertar o suspeito.

Alex percebe que ela foi vítima de mais uma armadilha, que seu ex colega de trabalho não era quem ela pensava, que o alvo que deram a ela não era o cara mau e que ela nunca estaria livre se não descobrisse por que a queriam morta. Mas, agora ela não agiria mais sozinha. Tendo feito alguns aliados improváveis, a Química agora tem ajuda para ir atrás dos verdadeiros vilões.


Demorei o dobro do tempo que geralmente levo para ler um livro. O que me chocou, já que o livro é da Stephenie e tal. Com uma narrativa extremamente detalhista, o livro se tornou cansativo. Como nem a própria protagonista sabe o que está acontecendo, as informações vão sendo dadas em doses homeopáticas, e em vez de me deixar curiosa, me deixou entediada. O romance, com um diagnóstico de síndrome de Estocolmo, poderia ter dado uma guinada na história, mas não me convenceu. Primeiro pela rapidez em que se desenvolve e depois pelas circunstâncias absurdas.

Gostei muito da Química/Alex/Juliana. Ela é inteligente, forte, decidida, corajosa, muito capaz na área em que atua. Mas, para as qualidades da protagonista se sobressaírem, a autora ofuscou seu par, dando a ele uma personalidade completamente esquecível.

Com o desenrolar dos acontecimentos, quando descobrimos contra quem ela tem que lutar e quando ela começa a bolar um plano para se vingar, as coisas começam a ficar emocionantes (Oiê, Stephenie, querida. Senti saudades, beijo). Revelando uma ótima e ousada estratégia, as cenas finais, cheias de ação e adrenalina, fizeram valer a leitura.

A edição da Intrínseca está muito, mas muito mesmo, linda. Com a capa laminada, páginas de boa gramatura, amarelada, fonte serifada, e ótima revisão, não deixa nada a desejar.


E você, já leu A Química? Leria? Conta mais.

 
 
 

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