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[Resenha] Pollyanna - Eleanor H. Porter

  • Luana Alves
  • 19 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Hey, você! Já ouviu falar do Jogo do Contente? Ouvi falar sobre ele a primeira vez quando era bem novinha. Minha mãe leu o livro há muitos anos e nos falou sobre o jogo. Por saber do que se tratava a história ainda não tinha tido vontade de conferi-la por conta própria. Bobagem minha... se soubesse quão prazerosa seria a leitura desse livro, teria lido antes.

resenha pollyanna

TÍTULO: Pollyanna

AUTORA: Eleanor H. Porter

EDITORA: Autêntica

PÁGINAS: 175

GÊNERO: Infantojuvenil

Polly Harrington, uma mulher conhecida como cumpridora do seu dever, se vê diante da amarga tarefa de criar sua sobrinha órfã. Quando Pollyanna, uma encantadora garotinha de 11 anos, chega à mansão, a Sra. Harrington logo percebe que está diante de uma menina incomum.

Pollyanna pratica e ensina o Jogo do Contente para todo mundo e isso vai transformando a vida dos habitantes de Beldingsville, inclusive a vida de sua tia.

Pollyanna foi publicado pela primeira vez em 1913. Velhinho, né? Mas a mensagem que ele contém continua sendo necessária. Num mundo caótico, onde dificilmente temos o que queremos, Pollyanna e seu Jogo do Contente vem nos ensinar a encontrar contentamento diante de qualquer situação. Moldando nossa visão para um olhar mais grato, a garotinha sardenta do livro nos ensina que é possível ser feliz – ficar contente – mesmo nas situações mais difíceis, exatamente quando o jogo fica mais interessante.

Percebi algumas semelhanças com Anne With an E. (série baseada no livro de 1908, Anne of Green Gables) e acredito que Pollyana tenho sido baseada em outra garotinha sardenta que transformou uma simples casa em um lar.


Embora o enredo de Pollyanna seja extremamente simples, com uma tendência a ser repetitivo (o Jogo é a trama principal e é recontado – da mesma maneira – diversas vezes), confesso que fiquei com os olhos marejados em alguns momentos. Se você decidir ler, tenha em mente que o público alvo é crianças, pré-adolescentes, e releve este fato.

O livro foi adaptado pelos estúdios Disney em 1960. Daí dá pra se ter noção da importância da obra de Eleanor H. Porter.

A edição da Autêntica está muito fofa! Desde a ilustração da capa à fonte utilizada para iniciar os capítulos... todos os detalhes evidenciam o capricho da editora.

A mensagem funciona. Desde que comecei a ler e ainda agora, depois de terminar, me peguei algumas vezes fazendo o Jogo, tentando encontrar um ponto positivo num dia, numa situação ou numa pessoa ruim.

A positividade de Pollyanna me inspirou e espero sempre me lembrar das lições que ela me ensinou.


 
 
 

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