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[Ainda sobre a Bienal] O que amei e o que não gostei

  • Claudia Del Santo
  • 21 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Embora eu tenha escutado algumas críticas com respeito a bienal do livro de SP 2018, preciso dizer que amei o evento, foi uma experiência literária que guardarei com muito carinho na memória.

Estar num lugar pensado e feito para leitores é surreal. Sem contar que a maioria das pessoas presentes compartilhavam o mesmo amor pela literatura, o que é cada vez mais raro, infelizmente. O fato é que me senti em casa durante os dias em que compareci ao evento.

Um dos pontos altos da bienal foi o estande da intrínseca com aquele maravilhoso túnel de livros. A ideia desse portal foi muito feliz e se tornou o cartão postal da bienal desse ano. Ninguém resistiu e todos garantiram sua foto sob a redoma de livros. O estande do Papel Pólen também apostou num espaço para fotos que remetia a magia da leitura e o poder dos livros, além disso, distribuíram pôsteres lindos com frases de incentivo a leitura.

Não posso me esquecer do capricho do estande da Harper Collins, que disponibilizou quatro cantinhos para fotos.

As críticas que mais escutei diziam respeito à falta de organização, reclamações sobre o tamanho (pequeno) dos estandes e a aglomeração de pessoas. Teve quem se queixou dos lanches servidos no local, dizendo ser caros e pouco saborosos. Quanto a isso, li muitas dicas de como se preparar para ir ao evento e uma das orientações era levar o lanche de casa, o que demonstra que esse não foi um problema exclusivo da bienal de 2018.

Algumas pessoas sentiram falta dos estandes de grandes livrarias como a Saraiva. Disseram também não ver sentido para estandes como a Estrela e Bic. Como já disse, não tenho base para comparações, talvez por isso tenha gostado tanto do evento.

Amei o encontro de bookstagramers no estande da Editora Pensamento. A Luana e eu vimos muitos rostos conhecidos de pessoas que admiramos e seguimos, trocamos abraços e marcadores. Foi perfeito. Sem contar os Cosplayers que andavam pelo pavilhão e nos deixavam maravilhadas. Uma das minhas frustrações foi não ter visto o concurso de Cosplay até o final. Soube posteriormente que os vencedores foram: 3º Lugar – Senua, protagonista de Hellblade. 2º lugar – Ultraman. 1º Lugar – Malévola. (Só resta uma pergunta: E o Puxa-Frango, hein????? Melhor cosplay ever).


Amei os estandes promocionais com livros de R$ 5,00 e R$ 10,00. Isso é o paraíso para qualquer leitor!!! É claro que acabei me descontrolando e comprando mais livros do que pretendia (#culpada).

Outro desapontamento foi não ter encontrado o livro Caraval da editora Novo Conceito nesses estandes de R$ 10,00 , pois vi que muitas pessoas compraram por esse valor. (/fail) Perdi minha chance.

E é claro que comprei um livro desejado num estande de editora e depois vi o mesmo livro num estande de promoção por menos da metade do preço que paguei, mas isso faz parte, não é mesmo? (/cry)

Sem contar que vi fotos nas redes sociais do quartinho da Lara Jean, uma personagem de uma famosa trilogia de livros da Intrínseca e que foi montado no estande da editora num dia em que eu não estava la. É claro que corri para o estande da Intrínseca no dia seguinte para conseguir minha foto no quarto da Lara Jean, mas já haviam desmontado. Só de lembrar que não tenho essa foto dói o coração.

Com as críticas, fundadas ou infundadas, tenho que dizer que a Bienal foi uma experiência muito gratificante para mim. Não sei se poderei estar presente na bienal do Rio em 2019, mas gostaria muito de marcar presença também, pois o evento foi um marco na minha vida como leitora.

E você, foi na última bienal, já foi em alguma? O que te agradou e te desagradou no evento? Gostaria muito de saber.

Beijo.


Câmbio. Desligo.

 
 
 

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