[Sobre Bibliotecas] Visita à Biblioteca Mário de Andrade

Claudia Del Santo
16 de jan. de 2019
3 min de leitura

Oi, Pessoal! Como estão?

Eu tenho falado muito em minhas redes sociais que estou fazendo o Curso Técnico de Biblioteconomia e o quanto estou amando! Os outros cursos atraem pessoas com as mais diferentes motivações, mas o de Biblioteconomia reúne amantes de livros, de literatura, de leitura e isso é muito legal. Até porque, convenhamos, somos bem poucos.

Nós que temos alguma mídia sociais/blog voltados para conteúdos literários, incentivamos a leitura e o consumo de livros. Mas e aqueles que não podem comprar os livros que indicamos? (Que são lançamentos, na grande maioria dos casos).

Sabemos que o mercado editorial está passando por uma crise terrível e o quanto é importante que novas pessoas consumam literatura por comprar livros, sejam físicos ou digitais, mas nosso país também passa por uma crise econômica e para muitas pessoas comprar um livro de R$ 30,00/R$ 40,00 é um luxo que não podem bancar.

É para isso que existem as bibliotecas. Um lugar mágico, cheio de livros, para todos os gostos e vejam só, emprestam gratuitamente!!!

É fato que nem todas as cidades do Brasil possuí uma biblioteca, é verdade também que às vezes até tem alguma, no entanto o acervo é pobre, desatualizado e mal conservado. Mas é aí que entra a fiscalização minuciosa do público. As bibliotecas prestam serviço ao público (são feitas com impostos), e se não estão cumprindo suas exigências cabe a você reclamar, buscar maior qualidade no serviço prestado. Só que para reivindicarmos nossos direitos temos que frequentar a biblioteca, saber quais são os problemas da instituição.

Como forma de incentivo, nós do USO vamos mostrar nossas visitas às bibliotecas. Eu, Cláudia, tenho o privilégio de morar em São Paulo. Aqui, até os CEUs (Centros Educacionais Unificado) têm bibliotecas.

Vou começar com essa biblioteca pública lindíssima, a Mario de Andrade. Se você não é de São Paulo, mas pretende fazer uma visita, anote essa dica e passe por lá!

O prédio fica localizado na Rua da Consolação, 94 – Centro De São Paulo – e têm várias opções de acesso.

Funciona de segunda à sexta, das 08h às 22h e sábados e domingos das 08h às 20.

A Mario de Andrade é a segunda maior biblioteca do Brasil, ficando atrás apenas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Foi fundada em 1925. É, atualmente, a maior biblioteca de São Paulo.

O edifício é considerado um marco da arquitetura Moderna do Estado. É lindo pra valer!

Trate-se de um edifício de 23 andares. Alguns locais não são abertos ao público. Há rampas de acesso. Existem elevadores adaptados para pessoas com deficiência, além de pisos táteis.

Os empréstimos, renovação e devolução podem ser feitos pelo próprio usuário no sistema BMA. Ele é todo informatizado e se parece com um caixa eletrônico. Achei isso muito prático e interessante.

Logo na entrada da biblioteca tem uma balcão de vidro que me chamou a atenção, é uma espécie de exposição onde encontram-se as obras que foram danificados pelos usuários. Uma campanha de conscientização de preservação dos livros.

O acervo é diversificado e está em bom estado de conservação. Vi muitos títulos atuais que inclusive já foram resenhados por aqui. Mas é claro que há livros técnicos e para pesquisas também.

O local é arejado, possuí ventiladores por todos os lados.

O acesso às tomadas de energia é amplo, pois é permitido que você ligue seus aparelhos eletrônicos (notebook, tablet, celular...) para facilitar as pesquisas. As janelas são grandes, para aproveitar a luz natural.

É um local seguro e limpo, com um pessoal bem treinado para auxiliar os usuários.

Vale muito a visita!!!

Já foi na Mario de Andrade? Conte sua experiência nos comentários. Como é a biblioteca da sua cidade? Lembre-se que se não houver público, as bibliotecas ficarão abandonadas. E reclamar não adianta, a menos que seja feito da maneira certa, para as pessoas certas.

“Você quer armas? Nós estamos em uma biblioteca. Os livros são a melhor arma do mundo. Este quarto é o maior arsenal que poderíamos ter. Arme-se!”

Câmbio. Desligo.